quinta-feira, 30 de julho de 2020

Quero estar bem apresentada não no sentido para agradar-te mas para mostrar que estou bastante bem e feliz sem ti!

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Nestes dias ando a fazer uma retrospectiva interior, analisar a minha reacção a certas situações, e aquelas que considero que não tive uma boa atitude, tento aprender da melhor forma e a analisar como poderei fazer melhor quando tiver que enfrentar novamente. E sinto com isso consigo crescer e evoluir como pessoa. Mas as vezes com o stress, posso não ter a melhor atitude e ando aprender a lidar com isso para contornar essa situação.

terça-feira, 28 de julho de 2020

Se ele não faz um esforço para ver-me não vou ser eu a fazer um esforço para ir ter com ele. 
Ter amor próprio é importante!

domingo, 26 de julho de 2020

Entraram dois colegas novos para o sitio onde estou. Já estão na empresa há algum tempo e como os projectos onde estavam acabaram, vieram dar uma mãozinha onde estou. E no pouco tempo que ali estão já se aperceberam das injustiças que há por ali. É tanto que eles próprios estão a ser alvos de injustiças. Tiveram que desmarcar as férias de verão (férias que já estavam marcadas antes disto tudo acontecer) para ficarem a tomar conta do local de trabalho enquanto o resto da equipa vai de férias. O mais irónico é que só tem dias de experiência daquilo, ainda há muita coisa para eles aprenderem. E não me sinto bem em ir de férias sabendo que há pessoas que foram negado o direito das férias para eu e as minhas colegas poderem usufruir das férias. E uma das colegas novas é do grupo de risco, até tem uma declaração médica a dizer que ela tem que fazer tele trabalho. Mas a "chefe" desacreditou-a e devido autoridade dela, ela não se sente bem em submeter a declaração aos recursos humanos, não quer arranjar mais problemas com ela. Notaram também que a gestão das pessoas é baseada no medo.
E antes de irem para ali, foram informados que ia haver rotação mas aperceberam-se que foram bem enganos que rotação de pessoas não existe ali. Também já aperceberam que as colegas que estão em casa não fazem nada e estão a ficar frustrados, tal como eu. Já estava "habituar-me" a essas injustiças para comigo, mas ver outros a serem alvos disso e não ser capaz de fazer nada sinto-me mal. É desgastante ver essas coisas acontecerem e não conseguir fazer nada. Enquanto os outros vão de férias para o bem bom, aqueles desgraçados estão ali entalados com o trabalho.
Quando estava a trabalhar sozinha na empresa e o resto da equipa em casa, a chefe não podia fazer rotação com a desculpa que eu é que tinha mais experiência ali e não podia trocar-me com os outros colegas, mas para a equipa poder ir de férias já não importa meter ali pessoas com dias de experiência a fazer o trabalho. Sinto uma revolta enorme com isto tudo.
E as colegas que se encontram a trabalhar remotamente ainda tem o descaramento de dizer-nos que estão a poupar imenso dinheiro com o tempo que estão em casa, não gastam combustível e mesmo assim recebem as despesas da deslocação. 
É tanto que uma delas está a trabalhar em casa por ter o sistema imunitário em baixo e que não pode deslocar-se ao escritório porque é um risco enorme. Mas pode ir às compras durante o horário do trabalho, como já chegou a dizer-me que não respondeu logo porque teve que ir às compras. Para ir para a empresa que é um local controlado onde as pessoas são testadas regularmente é um risco enorme para ela. Mas ir a um centro comercial ou hipermercado onde não se sabe o que anda por lá já não é um risco enorme e o mais irónico é que ela tem quem faça as compras por ela. E a outra que tem a declaração médica tem que estar no local de trabalho a trabalhar.
Isto é tão desgastante a nível mental e stressante lidar com essas injustiças. Começo a ver que o mundo é o lugar dos espertos. 

domingo, 12 de julho de 2020

Viver um dia de cada vez

Pensei em que levar o não ia fazer-me sentir uma miserável. Mas a realidade é que estou a lidar muito bem com a situação. Sinto que retirei um peso de cima de mim e sinto-me muito mais leve. A incerteza estava a torturar-me, mas com o teu não essa incerteza foi silenciada e  agora sei que a única coisa a fazer é seguir em frente. Vou dedicar aos meus pequenos projectos e viver um dia de cada vez. E pela primeira vez na vida, sinto esperança que o tal ainda está por aí e que vou encontrar um dia.

terça-feira, 7 de julho de 2020

Já dou razão ao meu colega mesmo não concordando com ele, dou-lhe o prazer de pensar que está certo e que estou errada. 
Não tenho forças para estar ali a debater com coisas que não vou ganhar nada com isso. Deixo para lá e não quero saber. Ele pensa que ganhou o debate ou que lhe dou razão mas no fundo discordo completamente com ele. Mas não vou estar ali a discutir pontos de vista quando o outro lado não quer ver. Já não quero saber e nem sequer dou importância, há coisas mais importantes. Ele tem uma opinião e eu outra e deixo-o falar sozinho.
Não vou deixar afectar pelos julgamentos dele. Não sabe nada sobre mim e claramente temos divergências no pensamento lógico. Não é aquele olhar julgador que vai deixar-me a pensar que sou má pessoa ou que sou má profissional, porque sei que não sou. Tento educar-me e tentar perceber novos pontos de vista e adoptar novas ideias ao invés de passar o tempo a ver tiktok e fazer vídeos para conseguir um número máximo de visualizações, algo que ele faz. Não quero criticar o rapaz por escolher dedicar o seu tempo a essas coisas mas isso não faz que ele seja melhor do que eu com aqueles olhares julgadores.

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Eu não sou aquilo que faço

Eu sou muito mais do que o meu trabalho. Os meus colegas não sabem muita coisa sobre mim, além da minha chefe, que antes considerava como amiga, até aperceber-me que afinal não era assim uma boa pessoa para ser amiga. Os meus desabafos eram expostos aos outros, como se fosse uma coisa perfeitamente normal, ela não via nada de errado nessa situação. Até que, tive recuar e começar a cortar laços. Nos dias de hoje, já não falamos como antes, somos meras conhecidas. Ela é a minha chefe e eu a sua subordinada. Até prefiro assim, aprendi que é difícil criar relacionamentos de amizade no trabalho e que as coisas nunca são o que parecem. Ela podia ser a pessoa que mais conhece dali mas a realidade é que parece que não me conhece de todo. Quando comentei que gostava de ler, não acreditaram em mim, até tanto que a minha suposta "amiga" acusou-me de mentir e de querer parecer intelectual. Isto é uma prova que não conhecem quem eu sou. Eu não sou aquilo que faço ou que mostro ser profissionalmente, eu sou muito mais do que isso. Achei piada também de as pessoas comentarem que fui uma criança bastante protegida, enquanto não sabem nada da minha vida. Não sabem que os meus pais passaram dificuldades para criarem-me que eu até aos 16 anos tive que dormir numa sala porque não tinha quarto. Elas não sabem nada do que passei, e gostam de meter etiquetas no seu bem entender que eu tive isto e aquilo. O meu lado profissional não define-me como pessoa nem a vida que levei. O meu lado profissional é simplesmente o meu ganha pão. Claro, que elas não sabem que estou super desmotivada e que não estou a gostar daquilo, mas continuo na mesma a fazer porque preciso pagar contas. As minhas colegas tem uma imagem preconcebida de mim que não corresponde a realidade. Antes, poderia fazer-me uma certa confusão, mas agora vejo o quão ridículo isto é. Nem fazem ideia dos projectos que estou metida fora do meu trabalho, não fazem ideia sobre as minhas paixões, sobre as minhas tristezas, sobre quem realmente eu sou. O que sou lá é a minha versão profissional daquilo que faço e não o meu verdadeiro eu. E ao perceber-me disto, senti-me mais segura e mais feliz. Estou aprender que separar a vida profissional e da pessoal tem as suas vantagens e tendo em  conta que não sou uma pessoa muito dada e sou bastante reservada foi a melhor atitude que tomei, para a minha protecção. 
As pessoas são tão más! Gostam tanto comentar e dar a opinião sobre a vida dos outros e insinuar coisas, enquanto no fundo o que elas sabem da vida de uma pessoa é nada!
A verdade é que as pessoas que fazem isso são más. Rebaixar os outros, fazerem que os outros sintam-se mal, enquanto não sabem nada do que estão a falar é simplesmente um ato de maldade.
E essa é a dura realidade.