sábado, 14 de dezembro de 2019

"Those who read own the world, and those who watch television lose it."
- Werner Herzog

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Há momentos que apetece-me lançar para o desconhecido, tenho uma sede de aventura e de desafios e outras vezes tenho medo de dar um passo sequer e prefiro ficar na minha zona de conforto. Tenho um turbilhão de emoções dentro de mim. Anseio por algo novo e desafiante e outras conformo com a minha vida da treta.
"If you don’t design your own life plan, chances are you’ll fall into someone else’s plan. 

And guess what they have planned for you?

Not much."

 - Jim Rohn


Esta frase é um resumo daquilo que aconteceu-me. Deixe que os outros decidissem o que era melhor para mim. E conclusão, estou a fazer aquilo que não gosto. Estou bastante frustrada e deprimida.
Mas o que deixa-me mais deprimida é saber que deixei e não lutei por mim. Limitei-me baixar os braços e permiti que outra pessoa escolhe-se o meu rumo. 

domingo, 10 de novembro de 2019

Devaneios

Sinto-me que a minha vida está a bastante monótona. Levanto-me, vou trabalhar fazer basicamente o que faço todos os dias. Volto para casa, faço as necessidades de sobrevivência e vou dormir. E voilá! Dia seguinte exactamente a mesma coisa. Sinto-me que isto está a matar-me por dentro. Sinto necessidade de algo novo. Sinto a necessidade de começar a fazer algo que nunca fiz, necessidade de aprender e começar algo totalmente diferente. O meu trabalho é bastante monótono. Não há grande evolução e nem sequer quero ficar o resto da minha vida a fazer o que estou a fazer. Sinto a necessidade de estimular o meu cérebro com coisas novas e desafios e isso o meu trabalho não me dá. Sinto que fiz a escolha errada, que não deveria ter dado ouvidos aquela criatura e ter feito algo por mim, algo que quisesse realmente. Mas tento sempre ver o lado positivo, mesmo não gostando do meu trabalho esta experiência ensinou-me coisas. Todas os  passos que damos com a nossa vida, ensinam-nos coisas. E com esta experiência cresci mais a nível pessoal do que profissional. Ando a ver o que fazer com a minha vida, ando a ver se não volto a estudar. Estou mesmo a precisar de fazer algo de novo, algo que desafie a mim mesma.

domingo, 27 de outubro de 2019



A dor que senti naquele momento foi insuportável, não vou fingir de forte e dizer que não senti nada, porque doeu bastante. No momento da dor, tudo pareceu-me negro, mas ao fim de um dia consegui organizar as ideias e pensar com clareza. 
Não foste o primeiro a partir o meu coração e certamente não serás o único. 
Naquele momento em que precisava de ti preferiste dar a atenção a outra. Ela era esbelta, com os seus olhos azuis e cabelo loiro, dava-lhe aquele ar angelical, confesso que tinha uma beleza fenomenal. Algo que não vou conseguir atingir nem consigo combater com ela. 
Doeu bastante, não ter tido atenção quando precisava de ti. Doeu bastante quando preferiste ignorar-me como se fossemos desconhecidos. 
Querias livrar-te de mim e conseguiste o que querias.
Uma coisa é certa se era feliz antes de ti, também vou ser agora sem ti. 
Seguir em frente, não perder o foco e concentrar-me em encontrar aquilo que realmente quero.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Desabafos

Como amanhã vou voltar ao tédio e aquele sitio horroroso. Preciso desabafar sobre a gestora do projecto. 
É uma pessoa bastante dada, faladora  e divertida. Por isso é que todos gostam dela. É o oposto de mim. Mas não sei se é por saber articular bem com as histórias dela que consegue levar todos na mão.
Confesso que já fui uma dessas pessoas. Adorava-a, via como uma pessoa bastante inteligente, correcta e de bons valores morais. Que sabia o que fazer em cada situação. Dava conselhos lógicos e que ouvia as pessoas. Uma pessoa confiável. Era essa a imagem que tinha da dita cuja. 
Só que fui vendo algumas coisas. Tudo o que contava a ela, toda a equipa ficava a saber. E muitas vezes eram informações bastante pessoais, em que todos no trabalho ficavam a saber essas informações. Senti-me nua ali a frente de todos, todos já sabiam muito da minha vida. Sendo eu uma pessoa reservada gostava de manter a minha privacidade para mim. E só contava as minhas coisas a pessoas a quem confiava. O meu erro foi confiar naquela dita cuja. Todos ficavam a saber da minha vida pessoal. Isso foi como uma facada bem dada nas costas. 
Muitas vezes, passava-me as tarefas dela para a minha mão, dizia que não tinha muito tempo que tem que ir a reuniões e entre outras coisas. Eu como era cega nessa altura fazia as coisas. Até que comecei a reparar, que ela muitas vezes andava no facebook, no whatsapp a falar com os amigos, a ver o site da bola, ver vídeos no youtube e depois vinha com a historia bem contada que não tinha tempo de fazer as coisas. Bem, quando tenho muitas coisas para fazer tendo despachar tudo e depois se tiver tempo livre é que faço essas coisa, não é deixar acumular o trabalho e passar isso para outra pessoa.
Houve dias que chegava cedo ao trabalho para conseguir concluir as tarefas a tempo e sair a horas. 
E ela chegava tarde ao trabalho e perto da hora de saída passava-me as tarefas dela para concluir porque tinha que sair mais cedo. Nesses momentos apetecia-me mandar a dita cuja para um certo sítio. 
E é uma pessoa super arrogante ao falar com a equipa. Utiliza o tom de superioridade. Acha-se uma pessoa super esperta e inteligente e farta-se de mencionar essa sua inteligência. 
Dá para ver que ela é uma cabra. 
Mas ao olhar bem para ela, consigo ver que tem problemas ali naquela cabeça, é uma pessoa insegura e que farta-se de justificar todas as acções que faz para ficar bem vista. Não a acho assim tão inteligente, é mais uma mente limitada, com os estereótipos da sociedade inseridos naquela cabeça.  É uma falsa moralista.
E ela anda num psicólogo só que não vejo assim grandes melhorias. Sinto um ódio tremendo por ela, sei que isso não me faz bem. Que tenho que deixar esse sentimento ir mas é difícil quando tenho que lidar com uma pessoa dessas todos os dias. Quando penso nela, fico logo ansiosa, em pânico e raiva, tudo ao mesmo tempo. Não me faz bem. 
Mas vou tentar afastar-me dela, já que menos contacto com ela melhor para a minha saúde mental. Não contar as minhas coisas pessoais e começar a dar respostas bem vagas as perguntas pessoais que ela faz. Ela é uma pessoa tóxica e só faz-me bem em afastar-me. 
Espero que ela arda no inferno. (Agora sou eu a ser má, mas a raiva que sinto faz-me desejar isso.)

Não me sinto bem só de pensar que amanhã vou olhar para aquela tromba.

Por favor, ignorem os erros ortográficos. 

terça-feira, 23 de julho de 2019

Amanhã lá vou eu numa "aventura"! Sinto-me empolgada? Nem por isso. Estou completamente assustada.Nem consigo animar-me com a aventura das minhas férias, a tristeza está a consumir-me cada dia que passa. Nem consigo sentir um pouco de alegria nas minhas férias. Mas neste momento preciso mesmo de sair daqui e ir arejar as ideias.

terça-feira, 16 de julho de 2019

O que faz-me sorrir nestes dias complicados é chegar a casa e ter a minha família, em que nos olhos deles sou amada e bem recebida. Adoro sentir que alguém neste mundo gosta de mim e que não me olhem com arrogância, isso já basta estar no trabalho assim. Adoro sentir que gostam muito de mim e que desejam o meu bem. É o que dá força para continuar nesta vida.

domingo, 14 de julho de 2019

A minha vida neste momento

Há um ano que abracei um novo desafio. Naquele momento pensei que seria o mais correcto para mim que ia evoluir e que ia fazer-me feliz. De facto nos primeiros meses correu tudo às mil maravilhas, estava feliz e empolgada por fazer algo novo e totalmente diferente do que estava habituada. Mas ao fim de  5 meses comecei a duvidar se fiz a escolha certa, comecei a ver que afinal não era assim tão bom. E agora arrependo-me por não ter lutado mais por mim e ter deixado influenciar por uma pessoa. Neste momento não me sinto feliz, nem empolgada. Não aprendi nada a nível profissional para adicionar ao currículo. O que aprendi foi que as pessoas mesmo sendo simpáticas fora do local de trabalho podem ser bastante integráveis lá dentro. Que ninguém pensa um pouco no próximo. O que fez abrir-me os olhos e tenho que pensar primeiro em mim e não querer saber se o próximo vai sofrer com as consequências. Sinto-me bastante deprimida com a vida e depois mais essa situação profissional não me ajuda. Passei o fim de semana em casa sem vontade de sair e sem vontade de apanhar sol. É surpreendente como um local de trabalho que é tóxico pode mexer com uma pessoa e deixar de rastos. Todos os dias é sempre a mesma coisa, nada de novo ou algo emocionante. Pessoas tóxicas, arrogantes que gostam apontar os dedos aos outros e fazerem sentir-se miseráveis. Um trabalho onde não se usa o raciocínio lógico, nem a criatividade a única coisa que se utiliza é a memória. Temos que decorar só como as coisas funcionam e ponto final. Que prazer isso dá? Há quem goste decorar coisas e voilá, só aplicar o que decoramos para saber se está tudo certo. Sinto o meu cérebro parado, antigamente utilizava o meu raciocínio lógico e sentia-me mais activa mentalmente, agora, nem isso! Sinto-me a morrer intelectualmente. A única coisa boa é que não tenho que trabalhar fins-de-semana e nem fazer horas extravagantes. Mas estar num local de trabalho, onde as pessoas são super simpáticas  pela frente e umas falsas moralistas não é um ambiente agradável. Precisava de ir para um sitio longe, ir numa aventura, estar sozinha para tentar encontrar o meu rumo e ir atrás com unhas e dentes. Precisava de fazer um "retiro espiritual" para tentar encontrar sentido para esta vida. Conhecer-me e ver o que faz sentido. Precisava de desaparecer por uns dias, sozinha sem ninguém para tentar encontrar o que faz falta na minha vida. Claro que a situação nos outros pontos da minha vida não estão bem, nada está bem neste momento. Já pensei em despedir-me e ir viajar pelo mundo. Neste momento, preciso ir para bem longe.

Foi um longo testamento mas retirou-me um peso de cima.
"Onde há uma entrada tem de existir uma saída. As coisas foram concebidas desse modo, são assim mesmo." - Haruki Murakami em Flíper, 1973

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Voltei novamente, e não vim com boas notícias ou vim para contar momentos felizes. 
Voltei porque precisava de desabafar, porque neste momento, interiormente estou num caos!
Sinto-me completamente perdida, a minha vida está sem nexo, sem rumo. Não sei para onde ir e o que fazer à minha vida.
Estou mergulhada numa depressão da qual não sei como escapar. Não me apetece fazer nada. Perdi interesse por tudo aquilo que gostava, não sinto alegria e nem prazer nas pequenas coisas. Sinto um vazio dentro de mim, não tenho amor só raiva. Preciso de mudar de rumo em ir em alguma direcção mas estou sem rumo. Não tenho forças estou completamente  abalada numa depressão sem fim. É horrível! Não estou a gostar do meu trabalho, não me sinto a evoluir e sinto que estou a ficar para trás na minha vida profissional. Preciso de desabafar, deitar cá para fora todo este ódio que tenho dentro de mim. Pode ser que ajuda, já que escrever é uma terapia para alma, pode ser que ajude-me a passar esta fase.