Nos discursos motivacionais da formadora, ela gosta de utilizar uma figura publica como um exemplo. De alguém bem sucedido e que poderá ser considerado como um "herói". Só que essa figura pública que está sempre a mencionar nas aulas de formação, esteve envolvido num caso de violação, onde há factos que comprovam o sucedido. A primeira vez que ouvi tal barbaridade, deixei de considerar a formação como algo de sério. Considerar alguém que sai impune do ato nojento só porque tem poder, como alguém bem sucedido e como herói é nojento e errado. E sendo uma mulher deveria haver sororidade por parte dela. Deveríamos chamar as coisas pelo nome que elas são, e ele é um violador e não um herói. E ao perceber, que essa parte não incomodou os restantes colegas fez-me perceber que ainda temos muita coisa para batalhar. A mentalidade que a culpa é da vitima e que é ok chamar herói a um violador é compactuar com a violação.
E a minha frustração no trabalho aumentou, "obrigaram-me" a ter formação com alguém que considera um violador como um exemplo motivacional. Isto deixou-me bastante desconfortável e revoltada.
Percebo, que eles não tiveram culpa na escolha da formadora, mas a minha frustração aumentou de intensidade.
E a minha frustração no trabalho aumentou, "obrigaram-me" a ter formação com alguém que considera um violador como um exemplo motivacional. Isto deixou-me bastante desconfortável e revoltada.
Percebo, que eles não tiveram culpa na escolha da formadora, mas a minha frustração aumentou de intensidade.
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