sábado, 30 de maio de 2015

Feira do Livro


Ontem fui passear à feira do livro. E foi a melhor coisa que fiz para aliviar o stress do dia de merda que tive. 
E por lá, vi os livros do Haruki Murakami com um preço mais reduzido do que o habitual e tive que desgraçar-me.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Mensagem sim, chamada não!


Não gosto de falar ao telemóvel e muito menos com conhecidos e então com desconhecidos nem pensar. Prefiro que mandem-me mensagem que é muito mais fácil para mim. Se eu já sou uma totó a falar pessoalmente então ao telemóvel é  que pareço mesmo uma retardada. 

Então, hoje mandei um mail a pedir ajuda ao meu coordenador, tal e qual como os outros dias. Eu à espera da resposta e não é que ele telefona-me. Começo logo a ficar nervosa e olho para o meu telemóvel como se fosse o bicho papão. E lá ganhei força e atendi a porra do telemóvel. Ele começa com os cumprimentos e do tudo bem. E eu respondo "está tudo e contigo?" e depois ouve-se um profundo silêncio e começo a fazer alta filme e a pensar se não disse algo de errado. Se calhar até disse, deveria ter perguntado logo pelo mail. Mas ele quebrou o silêncio o que deixou-me mais sossegada. Foi directo ao assunto, e disse que não o conseguia resolver e que ia encaminha o meu email para outra pessoa. 
E só telefonou-me por causa disso! Mais valia ter mandado um mail a explicar e poupava-me assim deste mini ataque.


quarta-feira, 20 de maio de 2015

Como começar e terminar bem o dia

Meter Bon Jovi aos altos  berros e cantar em plenos pulmões enquanto se está no trânsito. 


Foi a primeira vez que fiz tal coisa e digo-vos que a sensação é incrível, deu-me bom humor pela manhã e aliviou-me o stress pela tarde. 









sábado, 16 de maio de 2015

Abismo


Estou sentada no escuro com um aperto no peito. Mal consigo respirar. A dor torna-se insuportável até ao ponto do desespero total, de deixar de ter noção das coisas que estão à minha volta. Começo a chorar e a vontade de gritar cresce dentro de mim. Tento gritar mas o sofrimento é tão insuportável que sufoca-me e não consigo produzir nenhum som além dos grunhidos. Quero gritar por ajuda: “por favor alguém me ajude?”. Mas ninguém consegue-me ouvir, nem eu própria consigo ouvir-me. Quero um abraço apertado e que me digam que tudo vai estar bem, que tudo está bem. Mas ninguém vem ao meu auxílio. Não sinto nenhum afecto. E isso, fez-me aperceber como estou sozinha, sem ninguém. E vejo-me,  a cair numa amargura profunda sem conseguir ver o fim. Os outros mal se importam com isso. E nem querem saber da dor que sinto pelas facadas atrás das costas.
E apercebo-me que só tenho a mim mesma. 

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Despertar


Doí ver-te feliz e bem com a vida e pergunto-me porque que estou tão triste por alguém que não quer saber de mim e nem remorsos têm pelo sofrimento que causou. No fundo apetecia-me também meter fotos felizes no facebook para mostrar que não estou atrás e que estou até bastante bem, mas depois pensei "Para quê dar-me ao trabalho? Não ia adiantar nada!".
Acho que chegou a altura de libertar-me do luto e começar a viver, porque também mereço ser feliz. Agora vou-me focar no que interessa realmente, vou focar-me mais em mim e nos meus objectivos. E viver um dia de cada vez com um sorriso na cara.

Na perspectiva dos outros

Não sei qual a ideia que as pessoas têm de mim. Mas quando digo aos meus colegas de faculdade que estou a estagiar todos começam a rir e perguntam se estou na área do meu curso.
Será que dou a ideia de ser uma pessoa burra?
O que deixa-me mais triste é de saber que isto vem daqueles que não considerava só uns simples colegas.