domingo, 30 de outubro de 2016

Halloween já é amanhã!








Odeio quando as pessoas metem o nariz onde não são chamadas

Eu levo sempre almoço de casa e fico sempre no meu cantinho sossegada na vida a comer. 
Não meto-me com ninguém e preferia  que fizessem o mesmo comigo. 
Aos poucos e poucos estou-me a tornar vegetariana por vários motivos. Entre eles estão a ética e a saúde.
Então estava nesses dias a comer sossegada na vida a comer as minhas almôndegas vegetarianas, enquanto uma gaja lá vira-se para mim e pergunta-me o que estou a comer. Lá disse o que estava a comer e perguntou-me logo se era vegetariana. E antes a conversa ficar por aí, começou logo o interrogatório disparado por várias pessoas, tudo ao mesmo tempo. Quase não tinha tempo para pensar e processar. Era tudo a disparar contra mim. Dava respostas vagas e simples porque queria acabar com aquilo o mais rápido possível. E tudo o que dizia aproveitavam para atacar-me. De facto, dizia muita coisa sem pensar por causa do pânico que estava a crescer dentro de mim, sentia os sintomas da ansiedade apoderar-se de mim de uma tal maneira que bloqueava o meu raciocínio lógico. E o mais estúpido é que eles só ouviam aquilo que queriam para poderem atacar. 
Então o ataque foi mais ao menos do género;

"Então és vegetariana porquê?" - Pergunta a loira
"Por várias razões, primeiro por causa dos animais e também por causa da saúde." - Digo eu
"Também é por causa dos animais?" - Pergunta uma gaja do outro lado da ponta
"Sim." - Digo eu já a entrar em pânico de todos os olhos postos em mim
"Sabes que os vegetais também são seres vivos e têm que ser mortos para serem comidos". - Continua a estúpida da outra ponta

E os comentários parvos e estúpidos não ficam por aí.

"Mas não comes carne porquê? Dá-te pena os animais é?" - Pergunta a estúpida deste post
"Sim, por causa nos matadouros" - Disse a primeira coisa que vinha a cabeça para terminar o assunto
"Mas já viste algum animal a ser morto no matadouro?" - Continua a estúpida
"Responde lá agora estou curiosa?" - E não deixava a conversa morrer
"Não mas vi vídeos." 
"Sabes o que acontece lá fora não acontece aqui." - Com um sorriso trocista

Isto foi só um exemplo, do que andaram para ali a falar.
O mais parvo disto tudo é ser atacada por uma decisão minha, e ter-me justificar perante pessoas que não são minhas amigas e nada o porquê de tomar esta decisão que só afecta a mim. Não conseguem perceber o porquê de ainda comer peixe, não conseguem perceber o porquê que quando deixamos de comer coisas temos que indo deixando aos poucos e poucos e não tudo de uma vez. Não percebem nada e depois aproveitam para atacar. Eu respeito a decisão de cada um e gostava que fizessem o mesmo comigo. Mostram donos da razão. E depois ainda perguntam o porquê de não gostar dos meus colegas de trabalho. Fazem-me sentir que sou aquilo, que estou errada por fazer aquilo em que acredito. Não conseguem respeitar os outros. Por isso não gosto dizer aquilo que penso, porque todos só gostam de discutir para saber aquele que tem a razão. Não os suporto.






Filmes de Fim-de-Semana


Gaja descobre que o namorado anda a traí-la, têm dias deprimentes até que conhece alguém estranho que por sua vez é um assassino. A pensar que ia ver uma comédia romântica mas não. Só mais um filme que é estúpido.




Neste filme, relata os acontecimentos na colónia dignidade. Para quem não sabe a colónia era uma seita formada por um ex-nazi no Chile. Um lugar onde as pessoas pensavam que poderiam viver em paz com Deus mas era o autêntico inferno. Também era o lugar onde torturavam pessoas que se opunham à ditadura militar no Chile. 
No filme, Daniel é um apoiante de Salvador Allende e opositor de Pinochet. Quando o Pinochet assume o poder, todos os seus opositores são apanhados, incluindo Daniel que é enviado para a colónia para ser torturado. E Lena, a namorada, entra na colónia para salva-lo. 
O filme está bastante bom e recomendo que todos vejam. Mostra o lado mais negro das pessoas o que é bastante assustador.




Não li o livro, mas depois do filme fiquei bastante curiosa e vou querer ler. Temos algo parecido com o hunger games, divergente e muitos outros que retratam o famoso género Young Adult Dystopian. Só que neste caso envolve aliens.




Também não li o livro mas a minha melhor amiga garante que o livro está muito melhor. O inicio do filme está bastante aborrecido e só no final é que as coisas aquecem. Chegou-se ao intervalo e quase metade do cinema já estava a dormir. Mas é daqueles finais que ninguém está a espera. E daqueles filmes que deixam muito que pensar. Ninguém é o que parece ser.






domingo, 16 de outubro de 2016

Pessoas insuportáveis

Todos nós temos aquela colega de trabalho que nunca está bem. Que desabafa todos os pormenores da sua vida com qualquer um que apanha a frente. Está sempre a falar do quanto a vida dela é cruel e azarada. Que até consegue convencer-nos e ficarmos com pena dela. Sim, eu comecei a sentir uma empatia enorme pela mulher até ao ponto da conversa mudar de assunto e começar a falar de animais. 
Então ela teve a brilhante ideia de dizer com o seu ar de superior e trocista "Eu conheço pessoas que tratam melhor os animais do que pessoas. Como é que isso é possível? Se o cãozinho está doente vai logo com ele para o veterinário. É ridículo!"
Foi nesse momento que perdi toda a minha empatia e respeito pela senhora.  


 “Animals are more than ever a test of our character, of mankind’s capacity for empathy and for decent, honorable conduct and faithful stewardship. We are called to treat them with kindness, not because they have rights or power or some claim to equality, but in a sense because they don’t; because they all stand unequal and powerless before us.” ― Matthew Scully


sábado, 15 de outubro de 2016

Interessante

People who read seven or more books per year are more than 122 percent likelier to be millionaires than those who read three or fewer. - [link]

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Há dias em que apetece-me bater com a cabeça na parede para parar de rebobinar os momentos maus e vergonhosos pelos quais passei.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Santa paciência que tenho para aturar estes caras de cu


Quando temos que ir para clientes eu e os meus colegas vamos sempre num carro. Naquele que têm as regalias, de serem pagas as despesas. Sim! Porque na minha empresa não temos todos as mesmas regalias, é conforme a cunha mais alta. O que é ridículo!

Mas então aquele que costuma levar o carro, disse que não podia porque tinha que sair mais cedo. Se não podia tudo bem. Mas ao dizer que alguém tinha que leva-lo para lá e depois trazer-lo mais cedo é que foi demais. Foi naquele momento que apetecia-me dar-lhe um par de estalos. 

Então, caso algo corra mal no cliente e termos que ficar até tarde não podemos por causa do menino que têm sair mais cedo! E isto tudo porque embirrou que não queria levar o carro sozinho para depois sair mais cedo. E o mais ridículo disso tudo é que a chefe concordou! 
É por essas razões que aquilo está como está. 

E depois queria que eu fosse buscar a casa, ou seja, quando ele levava o carro nunca vinha buscar-me a casa e ele passa por aqui a caminho. Vou sempre ter ao local combinado sem dizer piu! 
E isto porque sou uma pessoa compreensiva.

Agora, ele quer já a papinha feita e que eu fosse o táxi de todos. (Ainda confundiam-me com um uber!)

Tendo em conta que eu não tenho as regalias das despesas com o deslocamento aos clientes tinha que pagar tudo do meu próprio bolso. E como se não bastasse ter que ir buscar-lo a casa, ainda tinha que leva-lo ao sitio onde ele tinha que estar mais cedo. É o cúmulo do ridículo! 
Claro que recusei algumas parte e pronto fiquei considerada a má da fita.


quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Das conversas entre colegas

Colega nº 1:  Já viste que ela é super fofinha. E conheces os gostos musicais dela?
Colega nº 2: Sim, já ouvi algo sobre isso.
Eu: Sim, eu oiço Heavy Metal.
Colega nº 2: Realmente não têm mesmo nada a ver. És original, quer dizer não és bem original és fora do comum.

Ou seja, se uma pessoa não se enquadra no estereótipo da sociedade actual não é nada original é algo estranho e fora do comum. E coisas fora do comum fazem muita comichão nas mentes limitadas.
E ainda perguntam-me o porquê de não gostar de pessoas!

domingo, 2 de outubro de 2016

Para começar bem o mês decidi fazer uma lista de objectivos a cumprir. Uma lista enorme não estão bem a ver. Quero fazer tudo e mais alguma coisa! E agora o meu dilema é por onde começar.

Hello October