quarta-feira, 3 de junho de 2020

Há um ano, no trabalho tivemos que aprender a trabalhar com uma aplicação de gestão nova. Ninguém passou o conhecimento sobre a aplicação. E as minhas colegas não quiseram perder tempo  e nem tiveram vontade de aprender a trabalhar com aquilo. 
E sendo assim, mandaram-me as tarefas para cima de mim para eu andar a bater com a cabeça nas paredes até conseguir atinar com aquilo. E assim que atinei com aquilo, tive que ensinar-lhes como mexer. Elas não tiveram a curiosidade em ir à descoberta, simplesmente esperaram que eu fizesse o trabalho todo e depois explicasse como funcionava. Tanto que isso deu-me um poder de conhecimento da aplicação que elas não têm. Depois desse trabalho todo e do stress que tive, quem ficou como Focal Point da aplicação foi uma delas. 
E hoje em dia, a minha colega farta-se de perguntar coisas e pedir apontamentos e passar o trabalho chato que tem com a aplicação para cima de mim. E quando é necessário falar com alguém, pede-me para explicar-lhe, para saber o que dizer. 
Até os documentos de excel notam-se as diferenças. Enquanto os meus estão cheios de formação e bem formulados, os dela estão desorganizados e nada coesivos. 
O mais injusto disso é que a chefe sabe dessa situação e apoia. 
E explicou que ela tem que ser o Focal Point, porque assim tem a possibilidade de trabalhar a partir de casa. Enquanto eu, não posso dar a esse luxo. Tenho que estar ali, porque é necessário. 
Sinto-me tão frustrada!
Farto-me de trabalhar, de mostrar um bom trabalho e no final levo uma palmadinhas nas costas e as minhas colegas levam com as relíquias todas. Não acho isto justo e nem o correcto!

2 comentários:

  1. Nada justo! Que a chefia consiga chegar a um consenso, isto não são modos de trabalhar bem :(

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    1. Há muita injustiça por ali! Mas é viver um dia de cada vez.

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